Corvo, curiosa ilha miniatura, tem no seu centro uma ampla e bela caldeira.
O branco do casario sobre uma ravina junto ao mar. As lagoas de águas azuis no fundo de uma ampla cratera. O verde da paisagem. Uma população que mantem tradições velhas de séculos, que nos transporta a um mundo quase esquecido que o isolamento preservou.
Quem dispõe de apenas algumas horas fica a conhecer o Corvo depois de percorrer as poucas ruas da vila com casas de janelas debruadas a cor. Visitar a singela igreja que guarda uma preciosa imagem flamenga do séc. XVI. Subir ao Monte Gordo para a admirar as lagoas recortadas por ilhotas no fundo do Caldeirão.
Extasiar-se com os horizontes de mar, o vulto próximo da ilha das Flores. Quem gosta de participar no íntimo da existência das suas gentes deve ficar dois, três dias ou mesmo uma semana mais. E, no final, regressar com a serenidade de ter partilhado a vida simples de uma pequena
Atarracadas construções de pedra negra, em cujo interior um engenhoso mecanismo faz rodar a cúpula, de maneira a que a vela triangular acompanhe os ventos.
Antiga cratera que deu origem à ilha. No fundo pode encontrar duas lagoas de forma irregular, onde a imaginação pode ver sete das nove ilhas dos Açores nas formas dos pequenos cones de cinzas vulcânicas.
Vila pitoresca e invulgar, não só pelas suas construções típicas, todas com o mesmo traçado dispostas nas pequenas ruelas, localmente designadas por canadas.